Venda de material de construção no Brasil recua 3,9% em março ante 2013

05 de maio de 2014

As vendas de materiais de construção caíram 3,9 por cento em março em relação ao mesmo período de 2013 e a Abramat, associação que representa o setor, já estuda revisar suas estimativas de crescimento para o ano.

Entre janeiro e março, o faturamento do setor subiu 0,9 por cento em relação ao primeiro trimestre do ano passado e a expectativa atual da associação para o ano é de uma alta de 4,5 por cento.

“Com o resultado do trimestre, está em curso uma análise interna sobre a manutenção da atual previsão para o ano”, disse o presidente da Abramat, Walter Cover, em nota.

O resultado mensal foi afetado pelo menor número de dias úteis, disse a associação. Em comparação com fevereiro, as vendas em março cresceram 3,2 por cento.

Considerando os materiais básicos, o segmento recuou 6,5 por cento no mês passado na comparação com 2013. Entre janeiro e março as vendas diminuíram 0,9 por cento.

Já as vendas dos materiais de acabamento apresentaram queda de 0,4 por cento em março, mas subiram 3,5 por cento no trimestre.

-Nível de emprego

O nível de emprego na indústria de materiais de construção, subiu 4,5 por cento em março, na comparação anual. Em relação a fevereiro o nível ficou praticamente estável, com leve alta de 0,3 por cento.

Na indústria de materiais básicos o aumento foi 6,4 por cento ano a ano, com estabilidade frente a fevereiro. Nos materiais de acabamento o nível de emprego subiu 1,6 por cento na comparação anual e 0,9 por cento na mensal.

Em nota, a Abramat reconheceu que o crescimento das vendas no primeiro trimestre está bem abaixo da previsão de expansão de 4,5% para o ano de 2014. Com isso, a associação informou que está reavaliando a previsão do faturamento para o ano. A Abramat acredita que há fatores que ainda podem reverter total ou parcialmente o resultado ruim do primeiro trimestre, como o ano eleitoral, retomada de obras da infraestrutura, varejo mais forte, obras dos eventos esportivos, manutenção do credito para o setor imobiliário e para reforma de imóveis.

Da Redação, original O Estado de S. Paulo.

 

Fonte: “Obra24Horas”